“Africans express high levels of tolerance for people of different ethnicities, religions, and nationalities. A large majority also express tolerance for people living with HIV/AIDS, though HIV-related stigma remains a reality in most countries. Africans are far less tolerant of homosexuals, though even on this issue, country-level variations prevent the continent from being painted as uniformly intolerant. While our data do not yet permit analysis of trends over time, the findings of this study tell us that tolerance in Africa is not a constant. Rather, it can be nurtured and learned. In addition to the likely effects of contact with people of different backgrounds, education and news media exposure are drivers of a tolerant society, as more educated individuals and those who have greater exposure to the media tend to embrace more tolerant attitudes. The fact that younger citizens are more tolerant than their elders also bodes well for an increasingly tolerant future in Africa.” /Os Africanos expressam elevados níveis de tolerância para com pessoas de diferentes etnias, religiões e nacionalidades. Uma grande maioria também expressa tolerância para com pessoas portadoras de HIV/SIDA, embora o estigma relacionado com o HIV permaneça uma realidade na maioria dos países. Os Africanos são muito menos tolerantes com os homossexuais, embora mesmo sobre este assunto, as variações a nível dos países impeçam que o continente seja definido como uniformemente intolerante. Embora os nossos dados não permitam ainda uma análise das tendências ao longo do tempo, as conclusões deste estudo dizem-nos que a tolerância em África não é uma constante. Em vez disso, pode ser alimentada e aprendida. Adicionalmente aos efeitos prováveis do contacto com pessoas de diferentes proveniências, a exposição à educação e às notícias são catalisadores de uma sociedade tolerante, à medida que indivíduos com maior educação e aqueles com maior exposição à comunicação social tendem a adoptar atitudes mais tolerantes. O facto dos cidadãos mais jovens serem mais tolerantes que os mais velhos também é um bom presságio para um futuro cada vez mais tolerante em África.