Cabo Verde has long enjoyed a reputation for financial transparency and severe sanctions
against fraud, bolstered by its independent central bank, independent judiciary, and Court
of Auditors. Despite a few corruption scandals involving current and former government officials, the country has consistently ranked among the 50 least corrupt countries in the world on the Transparency International (2019) Corruption Perceptions Index. The 2018 index rated Cabo Verde third-best in Africa (after Seychelles and Botswana) and 45th out of 180 countries worldwide, down slightly from No. 38 in 2016. In 2017, the Minister of Justice announced additional anti-graft measures, including creation of an independent council at the Court of Auditors to audit whether public investments are efficient and in line with public interests, although adequate funding for the council depends on annual budgets. According to the latest Afrobarometer survey, a majority of Cabo Verdeans want more government action against corruption. Citizens who see corruption in the country as increasing still outnumber those who see it as decreasing, and the perception that most
police officials are corrupt actually increased slightly from 2014. A majority of citizens say ordinary people can help fight corruption, but the same proportion fear retaliation if they report incidents of bribery to the authorities. / Cabo Verde há muito que goza de uma reputação de transparência financeira e de severas sanções contra a fraude, reforçadas pelo seu banco central independente, pelo poder judiciário independente e pelo Tribunal de Contas. Apesar de alguns escândalos de corrupção envolvendo funcionários públicos atuais e anteriores, o país tem se classificado consistentemente entre os 50 países menos corruptos do mundo no Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional (2019). O índice de 2018 classificou Cabo Verde como o
terceiro melhor em África (depois das Seychelles e do Botswana) e em 45º dos 180 países do
mundo, ligeiramente abaixo do 38º em 2016. A Ministra da Justiça anunciou novas medidas anti-corrupção, incluindo a criação de um conselho independente junto do Tribunal de Contas que irá auditar se os investimentos públicos são eficientes e se estão alinhados com os interesses públicos,
embora o financiamento adequado para o conselho depende do orçamento do próximo ano. De acordo com o último inquérito da Afrobarómetro, a maioria dos cabo-verdianos quer mais acção do governo contra a corrupção. Os cidadãos que vêem a corrupção no país como crescente ainda superam os que a vêem como decrescentes, e a percepção de que a maioria das autoridades policiais é corrupta na verdade aumentou ligeiramente em relação a 2014. A maioria dos cidadãos diz que as pessoas comuns podem ajudar a combater a corrupção, mas a mesma proporção teme retaliação se denunciarem casos de suborno às autoridades.